Sortuda? Nenhuma.

Ignorei o coração por um tempo... me foquei em ser feliz, apesar dele querer gritar para mim o contrário. Lutei contra ele por um tempo e parece que enfim ele cedeu, cansou de gritar.
Durante a noite ainda sussurra, tenta se rebelar e retomar o domínio, tenta depor a ditadura da razão que é o atual regime a qual minha mente é submetida. Fones de olvido e música ensurdecedora cancelam seus pedidos de perdão.
Não há garota sortuda, porque não há como ser sortuda com esta bagunça de pessoa que sou, meu cérebro está em guerra civil. Às vezes, parafraseando um vlogger famoso, tenho vontade de morrer um pouco.
E meu sorriso agora mascara, não atinge a falsidade, mas é conveniente e abusado.