1955-2011


Já era tarde da noite quando me conectei para ver as novidades do novo iPhone, rolei a página, vi as especificações, me desapontei, como algo tão grandioso recebia tão poucas atualizações? Continuei rolando a página do meu leitor, e vi a primeira, a segunda a centésima notícia. Steve Jobs havia morrido, a internet estava de luto, eu estava devastado. Naquele mesmo dia uma maçã substitui minha foto no facebook, escrevi alí, comentei aqui, postei acolá as minhas manifestações de pesar, minha dor.
Como alguém tão brilhante morre? Como Steve Jobs pode morrer? Tentei me acalmar e fui dormir, no quarto escuro meu coração batia forte e meu estômago se retorcia.
No outro dia, na escola uma das primeiras perguntas que me fizeram foi "Que isso? Tá de luto?" e minha confirmação seguida de uma pontada no meu coração. Conversando dei boas risadas, ao tocar no assunto, comentários, silêncio, outra pontada.
Cheguei em casa, li mais uma tonelada de artigos, assisti a discursos, fiquei sabendo de algumas manifestações. Mais uma, duas, três pontadas.
Chorei.
Agora, escrevendo sobre o assunto, meus olhos marejam novamente, não vou chorar mais, Steve não é digno de lágrimas, Steve é digno de aplauso, de veneração.
Não tenho sequer um produto Apple, não tenho nem um autógrafo, nem um retrato, nem uma camiseta, nem um adesivo, não sou um Fanboy, mas sei das contribuições deste homem e sei o quanto ele nos fará falta.
A tecnologia deve a vida a Steve Jobs, e nós devemos á ele a tecnologia.

Thanks Steve, thanks for everything!